
Amiga,
você resolveu partir
sem se despedir.
Não entendo...
Não entendo...
não “vi” você partindo.
Nem percebi que arrumava suas malas!
Sabe, amiga? Se eu soubesse, sim...
teria desfeito tudo!
Para que você pudesse refazer novamente.
Daí eu desfazia de novo o que não estivesse bom.
E ficaríamos assim, por muito tempo,
muito mais tempo.
A mala foi feita: com o que era bom, com o que não era.
E você partiu... não “vi” você partindo.
Entretanto, querida amiga,
o peso que você mesma arrumou,
partiu sem ele. A mala ficou. E com ela,
tudo aquilo que eu teria desfeito,
porque não estava bom, lembra?
Certas malas são feitas para carregar ilusões.
Por aqui, eu que ainda arrumo a minha malinha,
queria poder pedir a você, amiga querida,
perdão, perdão.
Eu realmente, não “vi” você partindo.
(À amiga Selma, onde quer que se encontre, com meu eterno carinho)
Para que você pudesse refazer novamente.
Daí eu desfazia de novo o que não estivesse bom.
E ficaríamos assim, por muito tempo,
muito mais tempo.
A mala foi feita: com o que era bom, com o que não era.
E você partiu... não “vi” você partindo.
Entretanto, querida amiga,
o peso que você mesma arrumou,
partiu sem ele. A mala ficou. E com ela,
tudo aquilo que eu teria desfeito,
porque não estava bom, lembra?
Certas malas são feitas para carregar ilusões.
Por aqui, eu que ainda arrumo a minha malinha,
queria poder pedir a você, amiga querida,
perdão, perdão.
Eu realmente, não “vi” você partindo.
(À amiga Selma, onde quer que se encontre, com meu eterno carinho)